O governo do estado aprovou na Assembléia Legislativa o projeto de lei que “oxigena” o posto mais alto da Polícia Militar. Os coronéis, a partir de agora, ficam no posto por quatro anos. O projeto 1313/2008, do Palácio Guanabara preserva, no entanto, coronéis nos cargos de comandante-geral, chefe do Estado-Maior, corregedor, comandante dos 1º, 2º, 3º e 4º CPAs, chefe de gabinete do Comando Geral, bem como qualquer oficial superior que esteja em cargo no Gabinete Civil do Palácio. "Meu objetivo era defender os praças, diminuir o interstício, o intervalo entre promoções. O sujeito fica 10, 12 anos como sargento, não dá", disse Wagner Montes. Três coronéis já vão na primeira leva: o coronel Hildebrando Esteves - sairá em agosto, o coronel Paulo Ricardo Paúl que tanto prejudicou os praças com seus jugamentos errados quando era corregedor, deve reformar no ano que vem e o coronel Francisco Vivas em 2010.
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Deputados ligados à área de Segurança Pública:
Coronel Jairo (PSC), Wagner Montes (PDT), Marcelo Freixo (PSol), Flavio Bolsonaro (PP) e Paulo Ramos (PDT).
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Particularmente eu acho ótimo, isso poderia cair para 25 anos de serviço ativo e ser estendido para os praças também, assim poderíamos ir para casa com alguma lucidez e ainda servindo para alguma coisa. Muitos se pudessem sair com o salário integral de sua graduação sairiam agora como cabos mesmo, eu seria um, mais infelizmente ainda tenho mais 15 anos de serviço, se não morrer, ficar alejado ou for excluído por um covarde desses. Não há incentivo para que o policial militar (praça) fique na corporação, nossa maior felicidade é quando chega o final do serviço, quando tiramos férias ou somos dispensados (caso raro) e podemos ficar o mais distantes possível do BTL. Esse não é um pensamento só meu, é um pensamento de mais de 80% dos que não são oficiais!
Extraido do blog PRAÇAS DA PMERJ
Um comentário:
Todos sabemos que nós mortais servidores militares (praças), quando alcançamos os 30 anos de serviço, vamos correndo pedir passagem para a inatividade, porque já pagamos a nossa cota de contribuição e nos sentimos cansados.
O mesmo não acontece com a maioria dos oficiais superiores, que querem a todo custo indefinidamente a permanência na ativa da Corporação.
Com tal atitude nos deixa pensar firmemente que realmente "Existe algo de podre no reino da Dinamarca".
Não tem nada de inconstitucional ou imoral, nesse projeto.Na época do Coronel Cerqueira, já foi assim: 30 anos de serviço e quatro no posto, reserva remunerada.
A atitude do Governador deve ser vista com bons olhos, estão tentando verdadeiramente melhorar.
Parabéns ao nosso Parlamento
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